Para analisar o discurso à distância, Henri (1992) desenvolveu um sistema, que incluía cinco dimensões que são: participativa, social, interactiva, cognitiva e metacognitiva. Este sistema foi desenvolvido posteriormente por Offir e Lev (2000), criando um modelo de entendimento e compreensão entre os professores e alunos, incluindo seis categorias:
Esta análise, provou, que ao longo do tempo, aumentou as interacções sociais dos professores e as interacções na assistência à aprendizagem. “Offir e colaboradores usaram estas descobertas para melhorar os resultados dos alunos ao modificarem os comportamentos dos professores. Enfatizaram a importância do papel do professor em apoiar os aspectos afectivos e sociais do curso, elementos esses que podem desaparecer num ambiente de aprendizagem à distância.”
Goodyear e colaboradores (2001) desenvolveram um modelo num workshop no Reino Unido em Junho de 2000. O modelo identifica os papéis dos professores nos cursos a distância. Os principais papéis são seis:
· O Facilitador do Processo preocupa-se em facilitar o conjunto de tarefas à distância que apoie a aprendizagem do aluno (contrasta com o facilitador de conteúdo).
· O Conselheiro trabalha com os alunos numa base individual ou privada, oferecendo conselhos ou ajudando-os a darem o seu melhor no curso, (contrasta com o facilitador de processo, que é feito, se não exclusivamente, em grupo ou público.)
· O Assessor preocupa-se em dar notas, feedback e a validação do trabalho dos alunos.
· O Investigador preocupa-se com a produção de novos conhecimentos relevantes para as áreas que vão ser leccionadas.
· O Facilitador de Conteúdo preocupa-se directamente em facilitar o entendimento crescente dos alunos acerca do conteúdo dos cursos.
· O Tecnológico preocupa-se em fazer ou ajudar a fazer escolhas tecnológicas que melhorem o ambiente disponível para os alunos.
· O Designer preocupa-se em desenhar as tarefas de aprendizagem à distância. (Cf. Facilitação do processo, que é predominantemente uma actividade “dentro do curso”; o desenho do trabalho é predominantemente uma tarefa “anterior” ao curso (Citado de um artigo da Web).
12 tipos de apoio à distância, para assistência à aprendizagem, foram desenvolvidos por Bonk e colaboradores (2000). Este apoio seria providenciado pelos professores, a saber:
1. Conhecimento social e cognitivo
2. Questionamento
3. Instrução directa
4. Exemplos
5. Feedback/ louvor
6. Estruturar as tarefas cognitivas
7. Elaborações/Explicações cognitivas
8. “Empurrar” para explorar
9. Fomentar a reflexão/o conhecimento de si próprio
10. Encorajar o diálogo
11. Aconselhamento/sugestão geral
12. Gestão (em e-mails ou discussões privados, nunca para a turma em geral)
Os modelos de Bonk et al. como de Goodyear et al. mostram-se promissores para uma pesquisa futura, no entanto, neste momento são expositivo.
Salmon (2000) refere que o professor é o “tecelão” porque ele interliga a contribuição dos participantes. Salmon criou novo modelo com cinco etapas para o ensino e aprendizagem à distância, : acesso e motivação, socialização online, troca de informação, construção de conhecimentos e finalmente desenvolvimento.
Este autor refere que a e-moderação se afasta dos papéis convencionais de ensino, tais como instrução, focando-se em ajudar os alunos a dar sentido às coisas em vez da transmissão de conhecimentos.
Raven M. Wallace (2003)
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